O Caminho da Compaixão
- Aloysio Xavier
- 20 de fev. de 2017
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A compaixão começa na origem da vida.
É uma condição humana.
Mas só podemos atingí-la quando evoluímos e nos sentimos próximos, e em comunhão com DEUS.
Então, a compaixão surge de modo espontâneo, pois a própria consciência a despertou.

Compaixão é conhecer a outra pessoa
Entendê-la, ajudá-la.
É mais que altruísmo.
É mecanismo auto prestativo que restaura e renova a pessoa que a concede.
Cura o curador.
Vem dos mais sutis dos níveis. Da fonte da vida.
De todos os traços humanos, a compaixão é a mais sublime, mas também a mais saudável, porque é um instinto básico, natural do qual dissociar-se significa “não estar bem”.
Quando somos acometidos de ciúmes, rancores, ou então, altas expectativa de vida, referentes a valores materiais, pensamos em nós mesmos e nos distanciamos do próximo, não conseguindo sentir compaixão nem por nós mesmos.
Shakespeare a descreve com eloquentes palavras em um trecho de sua obra “Mercador de Veneza”.
"A qualidade da clemência é que não seja forçada,
Cai como a doce chuva do céu
Sobre o chão que está por baixo dela, é duas vezes bendita.
Bendiz ao que a concede e ao que a recebe.
É o que há de mais poderoso no que é Todo Poderoso
A clemência é um atributo do próprio Deus."
Quando abrimos mão de desejos, vaidades, e conseguimos trilhar os caminhos do autoconhecimento, é que conseguimos amar de verdade.
É onde nasce e floresce a compaixão.
Nada tememos. Tudo aceitamos.
E a vida se torna um mar de infinitas possibilidades, pois encontramos a paz dentro de nós.
Enfim, a tão sonhada liberdade.
Releitura de D Chopra